Riviera Maya, México

México! Não tenho palavras para descrever este país fantástico, cheio de história e riqueza. Apenas posso dizer, que vai ficar na memória como um país fascinante e com tanto para fazer e ver.

Primeiro dia (Viagem)

Tudo começou com uma viagem de carro Porto-Lisboa. Mal chegámos a Lisboa fomos deixar o carro num parque de estacionamento coberto e aproveitámos a boleia para o aeroporto que estava incluída no serviço do parque.

Depois de 10 horas de viagem de avião, ainda nos esperava mais uma hora de transfer até ao Hotel Gran Bahia Príncipe. O calor e a humidade faziam-se sentir bem demais que até a lente da nossa máquina fotográfica ficou embaciada.

Mal chegámos ao hotel fomos recebidos com um cocktail de boas vindas enquanto aguardávamos para fazer o check-in. Depois de tratarmos das formalidades do check-in entregaram-nos um mapa de todo o complexo. Na altura achámos estranho terem-nos entregue um mapa, mas depois percebemos. O nosso hotel já era bastante grande, mas todo o complexo é constituído por mais 3 hotéis de dimensões similares ao nosso e como se pode andar em todos eles, o mapa era mesmo necessário. Para ajudar na circulação entre os vários locais do complexo, existe à nossa disposição, uma série de “mini-comboios” que estão sempre a passar e a circular pelo complexo e que nos levam para todo o lado.

Mini-comboio no Gran Bahia Príncipe
Mini-comboio do hotel

Gostámos bastante de todo o complexo, mas os mosquitos não nos largavam de forma nenhuma. Parecia que eram imunes aos nossos repelentes e acabei por vir toda picada para casa. Todo o complexo parece estar envolvido numa selva, com uma grande variedade de fauna e flora e as iguanas e os guaxinins fazem parte do dia-a-dia. É muito comum estar a apanhar sol na piscina e passar uma iguana por baixo da espreguiçadeira ou ver um guaxinim a espreitar entre as árvores.

Depois de termos finalmente encontrado o quarto e certificar-nos que as malas chegavam inteiras e direitinhas, fomos ao buffet Kulkulcán jantar ao som de Mariachis.

Segundo dia (Praia + Piscina)

Este dia começou bem cedo, com um briefing da Soltour às 9h, no qual fomos informados de forma geral de alguma legislação no México e dos diferentes passeios que podíamos fazer. Ao comparar os preços constatámos que tínhamos feito bem em escolher os passeios previamente (em Portugal) com outra empresa de turismo da zona. Optámos por fazer 3 tours: X-Caret, Tulum+Cobá e Chichen-Itzá pela Exploratours que pertence a um português (Miguel) que está a viver no México há cerca de 18 anos.

No fim do briefing, fomos à zona de relações públicas do hotel, marcar os 3 jantares temáticos a que tínhamos direito. Optámos pelo japonês (Mikado), pelo Mexicano e pelo El Pescador (a nossa melhor escolha).

Para pagar os tours, tentámos levantar dinheiro no multibanco do nosso hotel, mas ficámos a saber que este multibanco apenas permite levantamentos em dólares.

O resto do dia foi passado na piscina Cobá e na praia Cobá.

Terceiro dia

De manhã fomos para a praia Cobá, fizemos um pouco de snorkeling e participamos numa aula de merengue. Entretanto começou a chover imenso e acabámos por vir embora. De tarde, pouco fizemos porque não parava de chover e aproveitámos para descansar da viagem.

À noite fomos ao Mikado e aproveitámos para ir à Hacienda (centro comercial) ver as lojinhas. Como nos disseram que este era o único sítio onde dava para levantar dinheiro na moeda local (pesos), aproveitámos, pois precisávamos de dinheiro para os almoços e para outras compras que quiséssemos fazer e era preferível pagar em pesos do que em euros ou dólares.

Hacienda Mexicana
Hacienda Mexicana no Hotel

Quarto dia (Parque X-Caret)

Às 9 horas começava a nossa aventura. O ponto de encontro com a Exploratour era fora do complexo numa paragem isolada por baixo de uma ponte. Andámos um pouco a pé e quando chegámos estávamos completamente sozinhos na paragem. Na altura tivemos um pouco de receio mas rapidamente percebemos que nesta zona passavam muitos táxis e coletivos e sempre que alguém chegava do complexo, em poucos minutos apanhava um.

Não chegámos a saber preços mas provavelmente se não fossemos só os 2, compensava apanhar um destes coletivos. A única vantagem é que como tínhamos tudo organizado, no final do dia tínhamos o transporte à nossa espera e não precisámos de andar à procura de transporte nem de renegociar preços e ainda chegámos bem a tempo de jantar no hotel.

Estivemos quase para não ir a este parque uma vez que os preços são um bocadinho altos, mas valeu bem a pena. Comprámos o pacote Plus que já incluía equipamento de snorkeling (para os rios subterrâneos), cacifo, uma refeição num dos restaurantes e descontos em diversas atividades como nadar com golfinhos/tubarões/raias entre outros.

X-Caret é um parque enorme e com imensa coisa para fazer e ver. Mal chegámos fomos logo fazer o Rio Subterrâneo, cujo percurso demora cerca de uma hora. Com o apoio de um colete, das barbatanas, de uma máscara para os olhos e de um bocal para respirar, entrámos no rio. Este rio é bastante comprido e atualmente está muito empobrecido em termos de fauna e flora, mas a água é completamente translúcida. Ao longo do percurso há algumas zonas profundas e outras zonas em que se passa por túneis sem qualquer luz natural ou artificial. Houve algumas desistências ao longo do caminho, mas nós fizemos o percurso todo e adorámos!

Rio Subterrâneo
Rio Subterrâneo

Rio Paraíso
Rio Paraíso

Borboletário
Borboletário

Daqui seguimos para a praia onde se pode nadar com golfinhos ou fazer snorkeling. Todo o parque é composto por várias zonas e é preciso andar bem para se conseguir ver tudo, além disso há vários espetáculos a diferentes horas do dia e que valem a pena ver. Andámos no Rio Paraíso, fomos ao fantástico Borboletário, visitámos a Estufa de Orquídeas, a Estufa dos Fungos, o cemitério, vimos as tartarugas, nadámos nas piscinas naturais, atravessámos o Jardim Botânico, etc.

Também assistimos ao espetáculo emocionante dos Homens Voadores de Papantla, que consiste num ritual com origem indigena, criado para pedir aos Deuses pra acabar com uma grande seca. O ritual consiste numa dança ao longo de um poste de 30 metros a partir da qual quatro dos cinco participantes se atiram para o chão amarrados. O quinto permanece no topo do mastro, dançando e tocando flauta e tambor.

Homens de Papantla
Homens de Papantla

Homens de Paplanta
Homens de Paplanta

Por volta das 6h começámos a dirigir-nos ao grande teatro/ginásio onde se realiza o maior espetáculo do Mundo com cerca de 300 artistas e que demora 2 horas e se divide em 2 partes.

É um espetáculo teatral que numa primeira parte mostra o período pré-colonial, a invasão dos espanhóis, a conquista do território correspondente ao México atual, a dizimação e conquista do povo Maia e, numa segunda parte, apresenta diferentes números folclóricos dos vários estados mexicanos. Esta parte é interessante mas um pouco longa e cansativa.

Adorei o espetáculo e principalmente o Jogo de Pelota (bola) Pré-Hispânico, que consistia em tentar acertar a bola numa circunferência mas sem o uso dos pés. Todo o jogo é feito com uma grande destreza nas ancas pois os chutos na bola são feitos com os glúteos.

Jogo de Pelota
Jogo de Pelota

Espetáculo Principal
Espetáculo Principal

Saímos um pouco antes do espetáculo terminar, pois já estávamos ligeiramente fartos da segunda parte e queríamos evitar a confusão à saída. No local combinado, lá estava o nosso motorista que nos levou direitinhos ao hotel.

Quinto dia (Tulum, Cobá, Pueblo Maya e Playa Paraiso)

Em Tulum o calor costuma ser muito intenso e impossível de aguentar, por isso começámos este tour bem cedinho.

Tulum é uma antiga cidade maia murada/fortificado e o terceiro sítio arqueológico do México mais visitado. Situa-se ao longo da costa do Mar das Caraíbas e enquanto que de um lado veem-se palácios e templos religiosos, do outro, veem-se os vários tons de azul turquesa a colorirem o mar tranquilo numa praia de areia branquíssima e finíssima.

Esta cidade maia foi um importante porto comercial de sal, mel, algodão, artefactos de jade, penas de pássaros exóticos e armas feitas com a pedra obsidiana.
Como Cancun tem uma enorme barreira de corais, a única forma das embarcações chegarem a esta cidade, era através de uma pequena passagem aberta no meio dos corais, pelos maias. Durante o dia, essa passagem era perfeitamente visível mas à noite não. Assim, para orientar as embarcações para a passagem sem colidirem com os corais, foi feito um castelo (Castillo) mesmo em frente da passagem. Neste castelo abriram 2 pequenas janelas que davam acesso a um quarto onde se colocavam tochas a arder e só quando estas 2 janelas fossem visíveis na embarcação é que esta estava alinhada com a passagem.

Além destas 2 janelinhas, o castelo ainda tem mais algumas janelinhas na lateral, cujo objetivo era saber em que estação do ano é que estavam, ou seja, se o sol atingisse uma determinada zona com um determinado ângulo, os maias sabiam que estava a começar uma nova estação e que era altura de fazer as colheitas e novas sementeiras. Sem sombra de dúvidas eram um povo bastante inteligente.

Ruínas de Tulum
Ruínas de Tulum

Mirador em Tullum
Mirador em Tullum

Nesta cidade, ainda é possível ver a Casa del Cenote, o Templo dos Frescos onde estão desenhadas as máscaras do deus Chaac e a maternidade, que penso chamar-se Templo das Séries Iniciais. A maternidade é um edifício onde são visíveis várias mãos vermelhas pintadas, bem como a figura de uma criança ligada ao cordão umbilical.

No alto da colina, encontra-se o fantástico Templo Del Dios Descendente, onde é possível ver perfeitamente uma divindade esculpida de cabeça para baixo, que representa o Dios Abeja, fornecedor de mel, associado ao planeta Vénus.

Depois desta fantástica cidade, fomos à Praia Paraíso conhecida pelas suas águas azul turquesa e pela areia branquinha e fininha. Normalmente encontram-se vários cavalos marinhos nesta praia, mas como tinha havido uma tempestade na semana anterior, o mar estava um pouco mais agitado que o normal, por isso não vimos nenhum.

Como a fome já estava a começar a aparecer, à saída da praia fomos a uma barraquinha para comer as melhores mangas que já comi e saborear uma água de coco. No fim comemos o próprio coco temperado com sal, limão e piri-piri. Ummm que delícia.

Depois deste petisco, continuámos pelo mesmo caminho e fomos visitar uma típica família maia, para percebermos como é que eles vivem e o que fazem para sobreviver.

O almoço foi junto a um grande lago, onde acho que é possível encontrar pequenos crocodilos.

Coco temperado com sal e piripiri
Coco temperado com sal e piripiri

Uma família Maya
Uma família Maia

Enquanto que de manhã esteve um sol radiante, durante o almoço, começou a chover imenso e a trovejar, o que nos começou a assustar pois de tarde íamos subir à pirâmide de Nohoch Mul ou “Castillo” em Cobá e com tanta chuva e ainda por cima a trovejar tornava-se bastante perigoso. Esta pirâmide tem 42m de altura e é o ponto mais alto de uma grande extensão de floresta pelo que estávamos com receio que algum raio caísse quando a estivéssemos a subir.

Cobá é uma antiga cidade maia no interior de uma selva tropical, edificada antes de Tulum ou Chichén Itzá. No seu auge, a sua extensão chegava a 50 km2 e 40 mil habitantes, valendo-lhe o estatuto de uma das maiores cidades do Período Clássico Maia. Dada a sua dimensão, ainda se sabe muito pouco sobre Cobá e existem imensas ruínas que foram completamente engolidas pela selva e que ainda não foram devidamente exploradas e limpas da vegetação. Quanto às estruturas que já estão limpas da vegetação, destacam-se o Templo das Igrejas, a 100 metros da entrada principal, o campo de jogos do jogo da pelota e o Nonuch Mul também conhecido como a “Grande Pirâmide” ou “Castillo”. Esta é a única pirâmide onde a escalada, apesar de difícil, ainda é permitida.

Cobá controlava economicamente toda a região e já na altura era usada uma complexa rede de caminhos construídos com pedras brancas (caliça) que levavam a outros povoados. Estes caminhos brancos são chamados de sacbés.

Há inclusive uma estrutura que dá mesmo a ideia de ser uma rotunda onde eram cobradas taxas para entrar e sair da cidade. No entanto, o povo maia conseguiu esgotar completamente todos os recursos desta zona, o que levou ao aumento dos sacrifícios humanos e animais e ao consequente abandono da região.

O acesso ao Nohoch Mul pode ser feito a pé, de bicicleta ou em triciclos. A pé não era uma boa opção porque a distância até à pirâmide são cerca de 3km e o chão estava todo lamacento. Como ainda chovia imenso optámos por ir no triciclo que tinha um guarda-sol para nos proteger ligeiramente da chuva e que era conduzido por um nativo.

Na base de Nohoch Mul / Castillo
Na base de Nohoch Mul / Castillo

Do topo de Nohoch Mul / Castillo
Do topo de Nohoch Mul / Castillo

A subida à pirâmide foi um pouco extenuante mas fez-se relativamente bem. Quando chegámos ao topo, a chuva já tinha parado de cair e apesar das nuvens conseguíamos ver uma grande extensão de floresta, vários cenotes, os caminhos brancos (sacbés), a teia de redes comerciais que ligavam o mar das Caraíbas e as várias cidades estabelecidas com todos os caminhos a reunirem-se em Cobá.

Ao contrário da subida, a descida é bastante mais complicada e é preferível não olhar para mais nada a não ser para o degrau exatamente a seguir.

Depois desta fantástica subida regressámos ao hotel. Ainda era suposto termos ido a um cenote mas o tempo começou a piorar novamente e como no dia seguinte íamos ao cenote Ik’kil, não nos importámos.

À noite fomos jantar ao restaurante Mexicano do hotel e ficámos um pouco desiludidos pois não achámos a comida nada de especial e além disso já comemos comida mexicana noutros sítios bem melhor.

Sexto dia (Chichen-Itzá, Cenote Ik’kil, Valladolid e Coco Bongo)

Ao contrário de Tulum e Cobá, Chichen-Itzá fica muito longe do hotel e depois de uma viagem extenuante de mais de 3 horas lá conseguimos chegar. Aqui, o calor era insuportável e das poucas sombras que havia a maioria já estava ocupada com os muitos vendedores existentes. Este é um excelente local para fazer compras e pôr em prática as técnicas de regatear.

Chichen-Itzá é considerada Património Cultural da Humanidade e uma das Sete Maravilhas do Mundo, sendo um dos maiores orgulhos dos mexicanos. É um sítio arqueológico que reúne 16 grandes estruturas, algumas delas verdadeiros complexos arquitetónicos, como o Caracol (observatório), a pirâmide El Castillo, o Templo de los Guerreros e o Complexo de las Monjas. Cada uma vai revelando a sabedoria maia em várias áreas do conhecimento, como a astronomia, a geometria, a matemática, a engenharia e as artes plásticas.

Bem no centro destaca-se a pirâmide principal El Castillo, dedicada ao culto da divindade Kukulcán, uma Serpente Emplumada. Esta pirâmide é fantástica, pois nada foi construído ao acaso e representa uma espécie de calendário, demonstrando que os maias possuíam elevados conhecimentos de matemática, astronomia e geometria.

Chichen-Itzá
Chichen-Itzá

Este povo observou com bastante detalhe o comportamento das estações, a trajetória do sol e das estrelas, e parece ter registado tudo na construção da pirâmide que passou a orientá-los em relação ao tempo.

Os Maias utilizavam 2 calendários, o solar (Habb) composto por 365 dias e o sagrado (Tzolkin) composto por 260 dias. Estes dois calendários eram combinados num calendário circular que equivalia a um ciclo de 52 anos, o que significava que os números, os dias e os meses só se repetiam a cada 52 anos.

O calendário solar (Habb) era composto por 18 meses de 20 dias (360), mais um período de cinco dias no fim do ano conhecidos como wayeb. Este mês de 5 dias era considerado muito perigoso, pois os maias acreditavam que os deuses descansavam durante esse período, deixando a Terra desprotegida.

Alguns destes números estão bem representados na pirâmide principal, por exemplo, possui 4 escadarias, cada uma delas com 91 degraus, o que dá um total de 364. Somando o último degrau que dá acesso ao templo no cimo da pirâmide, surge o número de dias do Habb: 365. A pirâmide possui ainda 9 patamares de cada lado, que estão divididos ao meio por uma escadaria, o que dá um total 18 por cada lado, o que corresponde ao número de meses do Habb.

Além de todos estes indícios ainda existem muitos outros que remetem para a inteligência do povo maia.

Todos os anos nos equinócios, é possível observar um fenómeno de luz e sombra numa das escadarias e que é conhecido como “A descida de Kukulcan“, pois dá a sensação de uma serpente (deus Kukulcán) estar a descer a pirâmide. Este fenómeno é causado pela luz solar que é filtrada pelos 9 patamares, dando origem a 7 triângulos de luz projetados nos degraus. Nos primeiros degraus de cada uma das escadarias encontra-se a cabeça da serpente feita de pedra.

Para além desta pirâmide, existem vários edifícios no recinto e que estão muito bem preservados e também eles cheios de simbologia.

Quando se chega ao recinto, antes da pirâmide, encontra-se o maior campo de jogos de pelota da América Central, com 146 m de comprimento e 36 de largura. Num dos muros deste campo ainda é bem visível um detalhe que representa a decapitação de um jogador e o sangue que jorra do pescoço sobre a forma de serpentes.

Mesmo em frente ao campo está o Templo do Jaguar e uma plataforma ornamentada com desenhos de caveiras. Nesta plataforma, eram colocadas as cabeças dos inimigos que invadiam ou tentavam de alguma forma fazer mal aos maias e servia para causar algum medo aos seus inimigos.

Do outro lado da pirâmide encontra-se o famoso Templo do Guerreiro, onde se pode ver o deus Mool, símbolo do fogo divino, e o Grupo das 1000 colunas. De um dos lados da pirâmide sai um caminho para o Cenote Sagrado e do outro sai um caminho que nos leva em direcção ao Caracol ou Observatório Astronómico, um edifício com uma cúpula redonda no topo de onde os cientistas observavam o sol e as estrelas. Como o tempo da visita é demasiado curto para a quantidade de coisas que há para ver, infelizmente não conseguimos ver tudo.

Campo de Jogos
Campo de Jogos

Templo do Guerreiro
Templo do Guerreiro

Após o almoço fomos visitar o cenote de Ik’Kil, o cenote mais conhecido da Riviera Maya e que se diz ter sido formado por um meteorito que trouxe consigo água do espaço. A Riviera Maya está repleta de cenotes, considerados sagrados, mas o Ik’Kil é especial entre todos eles. Trata-se de um grande poço profundo, escavado a direito na terra, com água gélida e transparente. Com 40 metros de profundidade e 60 metros de diâmetro, a água do cenote está a cerca de 26 metros abaixo do nível médio das águas do mar.

Quando cheguei junto do cenote e o vi de cima, fiquei sem respiração perante aquele paraíso e a oportunidade de nadar nele foi uma das mais importantes experiências na minha vida e só quem teve a oportunidade de visitar e nadar num é que percebe bem o que quero dizer. É lindíssimo e vale bem a pena.

Cenote Ik'kill
Cenote Ik'kill
Cenote Ik'kill
Cenote Ik’kill

Ao vir embora passámos por Valladolid, um cidade construída sobre uma cidade maia, onde se aproveitaram as pedras dos seus edifícios para a edificação de uma cidade colonial e daqui seguimos para o nosso hotel.

À noite fomos ao Coco Bongo, em Cancun, um conceito de discoteca muito diferente do que estamos habituados e pode-se mesmo dizer que ir a Cancun e não ir a Coco Bongo é como ir a Roma e não ver o Papa. As portas abrem às 9 da noite e fecham às 3 da manhã e durante este período há acrobacias de alto nível, imitadores de grandes estrelas pop assim como os melhores DJs tudo combinado com projeções em telas de alta resolução. É um misto de boate, espetáculos da Broadway e Las Vegas, cenas de filmes de Hollywood com um bocadinho de Cirque de Soleil.

Coco Bongo
Coco Bongo

Coco Bongo
Coco Bongo

No final do espetáculo, regressámos ao hotel no autocarro e ainda fomos petiscar qualquer coisa num dos espaços do complexo que ficam abertos 24h.

Sétimo dia (Praia e Piscina)

Aproveitámos para descansar e aproveitar bem o hotel, a praia e as piscinas. À noite fomos jantar ao El Pescador, um restaurante de peixe que adorámos. Para nós este foi o melhor restaurante de todos e como estávamos de lua de mel tivemos direito a uma sobremesa de jeito.

Oitavo dia (Viagem de regresso)

De manhã arrumamos a malas e fomos entregá-las na receção onde aproveitamos para fazer o check-out. Entretanto fomos à piscina dar uns mergulhos e depois fomos tomar um banho e mudar de roupa nos balneários que o hotel tem disponíveis já para o efeito. No fim, ainda tivemos tempo de almoçar pela última vez no buffet do hotel. Depois, apanhámos o transfer para o aeroporto e apanhámos o avião para regressar.

A viagem para Portugal foi mais rápida e apenas demorou 8 horas contra as 10 que tínhamos demorado na ida. Ao que parece é normal demorar mais tempo a ir para lá do que a vir, pois as rotas são diferentes.

Adorámos o México e tivemos pena de não termos ido mais dias, principalmente porque ficámos a saber que se tivéssemos ido por Madrid tínhamos conseguido ficar cerca de semana e meia, mas como fomos por Lisboa, onde os voos para Cancún são semanais, só podíamos ir uma semana ou 2 completas, o que já era muito.